prisões e mais prisões,
faltam opções
discursos difusos, confusos
palavras não certas,
desconexas…
não sei como continuar
essas linhas
minha poesia (?)
então… não sigo
apenas desisto!
simples assim
prisões e mais prisões,
faltam opções
discursos difusos, confusos
palavras não certas,
desconexas…
não sei como continuar
essas linhas
minha poesia (?)
então… não sigo
apenas desisto!
simples assim
Minha mente não escapa
de mim
Meus atos não fogem
de quem eu sou
Minha conduta corresponde
àquilo que de pior em mim existe
O limitado bem que habita
incapaz é de me transformar
Um extenso mal me envolve
me domina,
me transforma,
me deforma
multiforme,
e, ao mesmo tempo, disforme,
não há nada que me tranforme
que me liberte da minha sina,
do meu destino,
do meu eu,
da minha vida,
do fim,
que se aproxima
que me engolfa
que me devolve
ao pó de onde vim
com medo do mundo,
estou distante de tudo,
de todos…
distante de mim!
partes dúbias de meu ser
debatem, discutem, tentam decidir…
quem tomará conta de mim?
e eu, mero espectador de mim,
paralisado,
observo!
apenas observo
distante,
por fora,
de mim…
Transparente,
A ti me achego
Aquilo que sou,
tão somente,
em tuas mãos entrego
Minha esperança
Minha vida
Tudo em tuas mãos
Além,
nada tenho a oferecer
De ti, vem tudo
O que tenho
O que sou
Devolvo-me!
Sou teu…
E, de repente, nada mais importava…
Nada mais fazia sentido
Nada o preocupava
Seguir não era opção
Era apenas racional, lógico
A vida continuaria…
Se, e tão somente se, ele continuasse
Tão somente só