Estranho é que eu estou sempre cansado. Mais estranho ainda é que não sei de onde vem o meu cansaço. Também é estranho que, por mais que eu descanse, o cansaço insista, persista, continue.
Dias e noites passam. E o cansaço segue. Inesgotável. Interminável. Uma sequência de dias que passam como numa repetição daquilo que já me esgota há algum tempo. E que parece não ter fim…
Setembro. Outubro. Novembro. Dezembro. Janeiro. Fevereiro. Março. Abril. Maio. Junho. Julho. Agosto. Desgosto.
Mas ainda é setembro. Logo chega a Primavera…
E eu estou cansado.
*Para o amigo Alisson